Apesar de ser seguir critérios bastante pessoais, os projetos de iluminação contam com algumas particularidades que ajudam a criar ambientes confortáveis. São detalhes que melhoram o aproveitamento das luzes e com isso tornam cada espaço único, além de possibilitarem um economia na conta de luz.
É preciso conhecer bem o cliente para adaptar o projeto ao seu gosto, mas ao mesmo tempo, a iluminação precisa transmitir as sensações corretas em cada ambiente, como conforto e clareza. Para isso, pode-se contar com luminárias especiais, lâmpadas bem posicionadas e muita eficiência energética. Se bem planejado e executado, um projeto de iluminação cria nuances, revelando o que há de melhor nos espaços e ajudando no ‘estado de espírito’ dos usuários – pode acalmar ou despertar, por exemplo.
Mas, como escolher a melhor iluminação para os cômodos da casa ou para o escritório? Confira algumas dicas neste post!
Primeiro passo: a iluminação não deve ser refém da estética
A regra essencial é que funcionalidade e o efeito desejado estão em primeiro lugar. A partir daí, vale a pena pensar de que forma adequá-la à decoração. As características do produto devem atender às necessidades do ambiente, não o contrário.
Outros pontos que devem ser levados em consideração é o tipo da lâmpada e a a cor das paredes do cômodo. Sobre as lâmpadas, desde 2016, não podem mais ser fabricadas as lâmpadas incandescentes, por isso os tipos mais usados hoje são as fluorescentes e as de LED, mas também existem as halógenas. As de LED, apesar de custar mais caro, são muito mais econômicas.
Muitos acreditam que a luz branca é mais econômica do que a amarela, pois, culturalmente, se vinculou a luz amarela com as antigas lâmpadas incandescentes. Mas hoje, isso já não tem nada a ver. As lâmpadas mais brancas são aquelas com maior temperatura de cor, aproximadamente 5000 K. Já as amareladas são aquelas com temperatura de cor próxima dos 2700 K. Independente do tipo utilizado, trata-se apenas da ambiência que se quer dar ao lugar: luz branca é mais voltada para áreas públicas ou banheiros e cozinhas. Já a luz amarela fica para ambientes mais aconchegantes, como estares, dormitórios, salas de cinema etc.
Já a em relação a cor das paredes, as mais escuras absorvem mais luz, fazendo com que o ambiente precise de lâmpadas com maior intensidade. Se forem mais claras, é possível utilizar filtros coloridos sobre as lâmpadas e produzir efeitos de cor com maior versatilidade. Atenção também pois algumas lâmpadas pode interferir na cor da parede: uma parede azul, por exemplo, pode ser visualizada de outra cor dependendo da escolha da lâmpada.
Dicas para cada cômodo
- Cozinha – é bom utilizar lâmpadas com alto grau de iluminação para enxergar bem os alimentos. A iluminação tem de ser geral, eficiente e bem clara. É comum optar por luz branca, que é intensa.
- Banheiro – a regra básica é uma iluminação uniforme e intensa, principalmente na bancada da pia. As lâmpadas refletoras devem ser evitadas porque criam sombras no rosto e prejudicam as mulheres na hora de se maquiar e homens quando fazem a barba. Ideal é ter uma luz difusa ou indireta próxima ao espelho.
- Closet – pode-se usar o mesmo tipo de luminárias das lojas de roupas. Isso promove um caráter único e remetendo a ‘roupa nova’ e boa visualização do look escolhido.
- Quarto – a luz uniforme e indireta é a que dá melhor resultado. Use o dimmer para controlar a intensidade e não projete luz na cabeceira da cama – aqui invista em pontos indiretos, com abajures nos criados-mudos.
- Sala de estar – precisa ser agradável e aconchegante, por isso o ideal é utilizar lâmpadas de cor amarelada. A melhor opção é utilizar iluminação mais difusa, com luminárias suspensas ou um dimmer para controlar a intensidade da luz, além de iluminação indireta com o abajures e luminárias de piso.
- Sala de jantar – boa iluminação em cima da mesa de jantar é essencial, por isso é recomendável o uso de um lustre. Mas dependendo do clima desejado – um almoço em família, um jantar a dois, uma recepção para os amigos – a iluminação pode ser modificada, por isso, neste ambiente a criatividade é permitida. Para leitura, há modelos de luminária articuladas, de mesa ou de piso. Como a atividade requer atenção, a luz precisa ser direcionada e clara na medida, para não forçar ou cansar a vista do leitor.
- Escritório – é legal ter uma luz centralizada no teto e outros focos de luz perto de prateleiras, livros e poltronas. Mas deve-se ter cuidado com lâmpadas refletoras, que podem incidir sobre a tela do computador e deixar o ambiente mais cansativo para trabalhar. O segredo é colocar uma luminária de mesa com lâmpadas frias focada perto do computador.
- Área Externa – as lâmpadas halógenas podem ser usadas para a iluminação direcionada, pois as plantas e a área da churrasqueira, por exemplo, dando um toque de aconchego. Mas pense também em não deixar faltar a luminosidade necessária para o ambiente de uma forma geral.
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